RESENHA – VELOZES E FURIOSOS, HOBBS & SHAWN

 

São 8 sequências de mais do do mesmo, roubos, lutas, cenas absurdamente fantásticas e muita, muita perseguição de carros, até aí ok, agora apague tudo que você já viu ate aqui, porquê o conceito mudou totalmente na nova fase, esqueça o ícone Dominique Toreto e toda sua trupe de pilotos insaciáveis e sedentos por adrenalina, a vibe agora é outra.

Há uma dinâmica totalmente fantasiosa aqui, vamos misturar um antagonista, na pele de Idris Elba, totalmente cibernético, se auto intitulado, Black SuperMan, que pra mim ta bem mais pra Exterminador do Futuro, sua moto Transformer, tipica Decepticon, dois tiras, ou não, da pesada, Hobbs e Shaw, ou Riggs and Roger, de Maquina Mortífera em, Missão Impossível, um bom dia para morrer, claro, não poderia faltar a gata sempre presente, como Nikita, desarmada e perigosa, e dá pra juntar muita coisa ainda aí, mas iria longe, fato é que o filme é uma miscelânea de tudo junto e misturado ao mesmo tempo agora, com muito, mas muito humor, pancadaria e pouquíssima perseguição de carros, comparado a todos os filmes da franquia.

O foco desse novo longa mostra mais as diferenças entre Luke Hobbs e Deckard Shaw, com direito a boas provocações gratuitas e exacerbadas, porém com bem mais testosterona, são como água e óleo, não combinam nem se misturam, mas precisam trabalhar juntos em busca de um bem comum, o que ainda envolve a irmã de Shaw, que é tão ácida quanto o irmão, inserida na trama, por conta da mãe dos dois que está presa, um grande link para dar continuidade a esse novo começo de Velozes e Furiosos.

Entramos então na ficção científica do filme, afinal, esse é o foco, promover a evolução humana através de um vilão ciborg, onde Elba,, depois de sobreviver ao fim do mundo, depois de ler o Livro de Eli, voltou com força total, e bota força nisso, brincadeiras e analogias ou comparações a parte, esse longa é uma grande brincadeira de briga de cães e gatos, entre bodybuillders e caratecas, com uma pequena pitada de maquinas motorizadas.

Diante dessa aventura maluca, a principal função é entreter, onde o roteiro e narrativas acertam em cheio ao espalhar diálogos ridículos e a falta de seriedade de tudo em cena, digamos que a franquia está virando uma espécie de Os Mercenários, só que motorizados, ainda temos a caricata presença de Ryan Reynolds, mais uma vez assumindo o Deadpool.

É um filme extremamente divertido, debochado e principalmente exagerado, com muita rivalidade, um ótimo entretenimento, que funciona muito bem e quebra totalmente a identidade do verdadeiro Velozes e Furiosos de sempre, com um ótimo contraste visual e uma belíssima fotografia, como de costume, junto a trilha sonora sempre na medida certa, com cortes e tomadas de câmeras feitas com muita agilidade, tornando as cenas de ação, sempre muito bem elaboradas, é uma aventura de ficção científica cômica pra ninguém botar defeito.

Fiquem atentos, pois existem 3 cenas pós créditos que lincar possivelmente o que vêm por aí futuramente.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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