RESENHA – RAW

RAW ou traduzido para o brasil GRAVE… um filme francês de 2016 que foi muito falado em redes sociais e por críticos do mundo inteiro, sobre canibalismo, está bem longe de ser um filme de categoria “GORE”, mas um drama muito peculiar que chocou muita gente pelo mundo.

Justine, uma garota virgem, vegetariana e de família de posses, entra pra faculdade de veterinária onde sua irmã já é uma veterana, em fase de experimentação, vai descobrindo suas preferências, o que inclui um gosto por canibalismo, o que se desencadeia após um trote onde ela é obrigada a comer figado de coelho cru.

Escrito e dirigido pela francesa Julia Ducournau, Grave, seu primeiro longa, é um drama de horror carregado de sangue, e diga-se de passagem, citado ao festival de CANNES e com elenco formado basicamente por atores inexperientes.

O longa tem jogadas de câmera bem interessantes, cenas tipicas de canibalismo, aos olhos da maioria dos espectadores, perturbadoras e intensas, gore sim, tipicas de filmes tailandeses e suecos, mas que esta bem longe de IRREVERSIVEL ou CENTOPEIA HUMANA, RAW manda o seu recado muito bem por ser de direção de uma iniciante.

A grande sacada desse longa é o comportamento não-convencional da protagonista encontrado pela diretora para expor uma situação, de inadequação de sua adolescência.

Justine experimenta uma série de situações tipicas de estudantes de faculdade, como festas, álcool, drogas, sexo, até se deparar com a cena de experimentar um dedo decepado de sua própria irmã, é daí em diante que a trama começa a pesar e chega a um desfecho surpreendente.

É um filme denso, pesado para alguns, tenso, filmado de forma muito realista e inapropriado para família, mas vale a pena conferir o drama.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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