RESENHA – GODZILLA 2 O REI DOS MONSTROS

 

Godzilla sempre trouxe clássicos do cinema com narrativas e roteiro rasos, porém, em todos os filmes da franquia, os diretores apresentaram filmes honestos e cada um com seu diferencial, nesta nova versão, isso continua acontecendo, e nos mostra o quanto o raso, pode ser um ótimo entretenimento cinematográfico de tirar o fôlego do espectador.

Para quem é fã do Rei dos .monstros, como eu, o imortal GOJIRA, é um verdadeiro Deus dos monstros, dos tempos antigos, e é exatamente isso que essa nova versão nos mostra, que o monstruoso réptil das águas profundas, vai muito além de um monstro, é literalmente um Deus que existiu em uma civilização antiga, e com ele, vem tudo que o envolve, e nessa parte o roteiro manda bem, explorando um lado que nunca havia sido mostrado, o lado B de GODZILLA e sua história, interpretada pelos atuais humanos.

Esse longa é uma continuação direta de Godzilla (2014), o enredo toma um rumo completamente diferente, com novos personagens, inclusive um deles vem do reboot, o que não interfere muito, da pra entender, mesmo quem não assistiu o anterior.

Godzilla 2 traz dentro de sua simplicidade uma forma de pode agradar o público diamte de toda a destruição que você espera ao ver um filme cheio de titãs, e acreditem, agrada em muito ver esses gigantescos e monstruosos titãs duelando freneticamente, diante de caios, poderes, demonstração de força bruta em uma junção de ótimos efeitos gráficos, com tomadas de câmeras simples e extremamente objetivos, closes maravilhosos, que mantém o habitual, no estilo CLOVERFIELD, que impactam a cada olhar sinistro dos bichões.

A trilha sonora é a cereja do bolo, muito bem elaborada e marcante, colocada na medida certa, engrandecendo cada cena, principalmente as cenas das batalhas épicas monstruosas.

As atuações são fracas como sempre, o maniqueismo de cada ator em cenas isoladas como em grupos, predomina, o que nunca foi diferente em qualquer versão de Godzilla.

GODZILLA 2 é uma analogia a diversos super-heróis e vilões, adormecidos pelo tempo, que por manipulação do homem, resolvem acordar cada um no seu espaço para travar uma batalha, uns pra destruir e outros pra salvar o mundo, e claro, com o bom e velho clichê da ganância humana por tras de duto, que se mostra também na cena pós crédito, sim, óbvio que teremos mais, afinal, GODZILLA é um Deus, e Deuses são imortais, rs.

O longa é uma nostalgia total para fãs do gênero, com esse personagem histórico e importantissimo da cultura japonesa, adaptada pelos americanos, nos dá uma ótima sensação de diversão voltada ao universo MONSTERVERSE, abrindo cada vez mais portas para que o gênero só cresça no mundo cinematográfico.

GODZILLA 2 é mais sombrio que o filme de 2014 e apesar da atmosfera ser totalmente discrepante de Kong: Ilha da Caveira, parece que tudo está tomando um rumo para que haja esse duelo no cinema, o que na minha opinião, seria um fracasso, mas isso é Hollywood, ainda assim, prefiro dizer que GHIDORAH, o grande inimigo dessa vez, está totalmente a altura do grande rei.

Vale muito a pena conferir esse longa nas melhores e maiores telas de cinema.

Borba Martini – Critico de Cinema e Teatro

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Ajude-nos a manter nosso conteúdo gratuito

O dinheiro que recebemos quando mostramos anúncios nos ajuda a produzir conteúdo e levar informação confiável para você