RESENHA – EXTERMINADOR DO FUTURO – DESTINO SOMBRIO

Desde que estreou em 1984, a franquia ja passou por diferentes realidades, linhas do tempo e tentativas de reboots, e diante de tudo, o primeiro é de longe, o melhor de todos, até pela época e a forma como foi apresentado, entre altos e baixos, vieram outros, mas o brilho do Exterminador Do Futuro, nunca se apagou.

O sexto filme da saga traz James Cameron de volta no roteiro e produção, Os anos avançam e estamos em 2019. Agora a Skynet ou a resistência humana não são mais a principal ameaça, mas a personagem Daniela é a mira da inteligência artificial Rev-9, extremamente mais avançada do que todas as outras anteriores, quase que imortal,.com isso, temos uma humana aprimorada Grace, para protegê-la.

Até o presente momento, ainda está confuso sobre como a Legião surgiu, e qual o efeito que a morte de John teve na “evolução” da Skynet.

É interessante ver nesse novo filme, como o diretor mantém alguns elementos originais, com uma narrativa, bem mais simples do que os anteriores, e com tecnologia cada vez maior, as referências são fartas, principalmente quando é Sarah Connor, e não T-800, a responsável por mencionar os maiores birdões de todos os filmes: “I’ll be back”, diz ela, em tom debochado, numa releitura muito bem sacada.

Para fãs, principalmente os saudosistas, Exterminador do Futuro é sempre um deleite, até as cenas mais absurdas, são muito divertidas de se ver, afinal, é ícone do cinema, resistindo ao tempo.

Agora o grande pecado, que está se tornando cada vez mais presente nos longas, é a apelação em propor uma militância feminista tão explícita, o protagonismo feminino é gritante, maior prova disso é T-800 explicando para Sarah, Grace e Dani que sua relação com a parceira de muitos anos não é física, mas sim pautada no companheirismo diário, resumindo, o grande Arnold, se tornou submisso, uma espécie de marido de aluguel, ainda temos muito simbolismo espalhado por todo o filme, o principal deles está diante do quarto do T-800 estar recheado de armas, para defender a familia e fazer questão de dizer que lá é o Texas.

Para quem achava que o novo filme era pra contar a história de Sarah, se enganou, apesar dela estar em plena atividade no longa, o enredo passa longe de divulgar sua real origem, é uma trama pouco inovadora, mas com ótimas sequências de perseguição, e muita pancadaria, tomadas de câmera muito bem feitas, isso inclui as tomadas em câmera lenta, que abrilhantam cada cena, e uma forma de mostrar que o que parece indestrutível aos humanos, precisa de uma estratégia bem elaborada pra ser vencido.

Vale a pena conferir numa sala XD, pois sua sonoridade e trilha, dão todo o up no longa.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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