RESENHA – CAPITÃ MARVEL

 

O universo Marvel só cresce a cada produção, os fãs esperam muito por uma nova sempre, e a Marvel parece nunca falhar, atingindo a expectativa de todos eles, ja para quem não acompanha HQs, ou não segue a ordem nos cinemas, é só mais um filme de aventura no universo dos Super Heróis.

Daria pra fazer uma comparação nesse filme, entre MARCEL x DC? sim mas só pelo fato de Capitã Marvel e Mulher Maravilha terem sido as primeiras super heroínas femininas criadas por ambas, somente isso, pois Mulher Maravilha mostra as forças de uma heroína e sua raiz, enquanto Capitã Marvel mostra sua força como mulher, para assim se tornar quem realmente é.

Historinhas em quadrinhos a parte, a construção desse longa, apesar de boa, é extremamente infanto juvenil, bem dessas de sessão da tarde, o que se torna algo diferenciado daquilo que a Marvel costuma entregar, proposital?! Talvez, com muitos pequenos erros de continuidade entre um corte de cena e outro, alguns até grotescos, como ultrapassar a atmosfera vestindo uma jaqueta de couro, afinal, quem precisa de roupas apropriadas pra isso pra voar na velocidade da luz não é mesmo, mesmo assim, não tira o brilho do espetáculo em si.

O longa começa da metade pra frente, e só na segunda metade é que mostra todo inicio, e diga-se de passagem, fica melhor daí pra frente, dando vida a muita coisa que fica perdido na maioria dos filmes da franquia, o que se torna a grande sacada dessa comédia de aventura que é Capitã Marvel, como por exemplo, como surgiu a verdadeira SHIELD e o poderoso Nick Fury, que nesse filme mostra um não todo poderoso assim, e pq ficou cego de um olho, e até a ligação de como e o porque dos VINGADORES, dentre outras boas sacadas explicativas.

A linha temporal Marvel continua sendo ainda o maior ponto de interrogação para algumas coisas, como o Tesseract por exemplo, que aparece em outros filmes, mas em épocas diferentes, isso, pra quem não é leitor ou fã assíduo, atrapalha um pouco, mas não desabona.

Um personagem que na minha opinião, foi fundamental nesse longa, é o Goose, o Gato, qualquer coisa que for dita sobre ele aqui, seria spoiler, além da clara alusão ao filme TOP GUN, portanto, é o que posso dizer.

Os vilões, bom, esses não hão que dizer, além de uma grande surpresa, mais do que isso, também seria spoiler.

O filme segue uma linha muito mais comédia do que aquela seriedade que a Marvel costuma mostrar, eu arrisco dizer que tirando o fato do tal emponderamento feminino, que está na boca do povo, e virou moda no mundo, o assunto é bem atual, porém um filme para um publico mais “Nutella”, sem ofender ninguém.

Brie Larson traz uma notoriedade imensa a sua personagem, tal como Gal Gadot, é grandiosa e enriquece muito, tira de letra e conduz muito bem tanto como a capitã, como Carol, não há como negar que seu trabalho artístico é fantástico.

Os efeitos visuais, comparados aos demais filmes, estão bem mais leves e limpos de se ver, não são cansativos nem tão carregados de cores, o que se torna ainda mais interessante de acompanhar uma bela fotografia.

A trilha sonora é um show a parte nesse longa, trazendo o bom e velho Grunge dos anos 90, conta com sons de Hole, Garbage, TLC, Nirvana, No Doubt, dentre outros, é de fato um deleite para fãs do gênero, pra mim, o ponto mais alto do longa.

A homenagem e aparição de STAN LEE também estão presentes no filme, e deixam o fã sorrir com aquela lagrima nos olhos.

Capitã Marvel é uma história de origem, sem seguir os padrões Marvel, talvez por conta disso, as ações internas tem prioridade aqui, e as imagens impactantes ficam em segundo plano, a ideia é mostrar que o ser humano pode ser mais forte do que qualquer super herói ou super poderes.

Mesmo que talvez não seja considerado o maior dos filmes da MARVEL, vale a pena curtir nas telonas com um bom balde de pipoca.

Borba Martini – Critico de Cinema & Teatro

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