Entretenimento e Turismo à beira do caos, por causa da pandemia Covid-19

Um dos setores mundiais que mais sofrem com essa pandemia causada pelo vírus COVID-19 e setor de entretenimento global “shows, festivais, produções filme, series, eventos esportivos etc.” lista e longa. O cancelamento de diversos shows, festivais e programação esportiva, não só apenas no Brasil como no mundo inteiro, coloca em risco os profissionais da área do entretenimento, aqui vamos nos referir eles assim, apesar que existe N profissões dentro desse seguimento tão vasto.

A paralização no setor começa a afetar financeiramente todas as produtoras de eventos, profissionais e patrocinadores, e também os setores de turismo e hotelaria em diversos lugares do mundo. Cancelamentos dos principais eventos ligados a música como Ultra Music Festival, Coachella, e Lollapalooza nos Estados Unidos. No Brasil, o Lollapalloza, Rodeio de Barretos, Americana e Jaguariúna. Na França Tomorrowland e Winter . O Tomorrowland na Bélgica, entre diversos festivais ligados a música espalhados pelo mundo, além de shows e tours de bandas conhecidas como FooFighters, U2, Guns n Roses, Marron 5, entre outros.

Vamos mais a fundo nessa história no Brasil, o cancelamento ou adiamento desses festivais sem uma data definitiva para acontecer, apenas projeção do evento daqui alguns meses, gera uma incerteza e dúvida sobre como ficara a questão, se ainda não tivermos uma solução definitiva para COVID-19, que está fazendo com que todos os eventos com públicos no Brasil sejam cancelados. O problema disso é muito maior do que estamos imaginando. Existem profissionais de eventos, que dependem da realização destes shows para sustentar suas famílias e si próprios. Além desses profissionais existem aqueles prestadores, terceirizados e indiretos relacionados diretamente nesses festivais. As agencias de turismos que são especialistas em levar público/turista para esses eventos, com seus pacotes de viagens e transporte ida e volta, já começam a ter cancelamento de pacotes turísticos e inicia-se a redução de salários de seus funcionários.
” Medida Provisória 963/20, que destina crédito extraordinário de R$ 5 bilhões para operações de crédito visando o financiamento da infraestrutura turística nacional.
Segundo o Ministério do Turismo, a ideia é ajudar o setor diante dos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus, em razão das medidas de distanciamento social necessário ao controle da Covid-19. O dinheiro servirá para capital de giro de micro, pequenas, médias e grandes empresas, além de resguardar empregos.
Em abril, informou o ministério, uma portaria alterou regras de empréstimos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para operadores devidamente cadastrados. Houve redução dos juros para capital de giro, de 7% para 5% ao ano – Agência Câmara de Notícias”

Setor de turismo pelo Brasil com seus eventos tradicionais

Algumas das maiores agencias operadoras de turismo, já estão demitindo centenas e milhares de funcionários, por falta de pagamento e dinheiro em caixa. A crise já está afetando o setor de turismo no Brasil inteiro. Hotéis no Brasil inteiro vazios e com redução de funcionários. Alguns já contam prejuízo na casa dos milhares de reais. Um belo exemplo disso, setor de turismo no interior de São Paulo.

A cidade de Campos do Jordão, ponto turístico na chegada do inverno, com suas atrações, eventos programações especiais esta em colapso, em temporadas passadas atraia milhares de turistas do estado de SP, ate mesmo do Brasil. Essa cidade referência em turismo e hotelaria atualmente está passando por sérios problemas financeiros, pois sua fonte de renda, o setor de turismo que movimenta todo o comércio da cidade, hotéis, pousadas, bares e restaurantes, encontram-se paralisados.

Não apenas Campos do Jordão que vive do setor de turismo, relacionado às baixas temperaturas, a cidade de Gramado no Rio Grande do Sul, e outras cidades da serra gaúcha, também estão enfrentando problemas no setor turístico. Assim como Estados no Nordeste que vivem do setor hoteleiro, devido ao clima tropical, de sol de janeiro a janeiro. Onde as praias são as melhores e gastronomia regional e a hospitalidade são referências nacional. Todo esse setor sofrera problemas econômicos e financeiros até a retomada da normalidade em suas atividades desempenhadas. Vamos mais a fundo sobre isso, festas tradicionais como Rodeio, (Barretos, Itu, Jaguariúna, e Americana), festas de São João tradicionais no nordeste como Caruaru (PE) Campina Grande (PB) também sofrem com a queda de suas receitas financeiras, essencial para a economia local.
Entrevistamos alguns produtores, jornalistas e assessores de imprensa ligados as indústrias do entretenimento, turismo e hotelaria. As opiniões deles não refletem nossa postura.

1* – O futuro dos Eventos, Shows e tudo que envolva o mundo do entretenimento me soa como algo nebuloso em meio a pandemia. O medo concreto em cima de multidões vai ser primordial para designar o futuro do setor.

Acredito que Governantes e o próprio publico vai demorar a pensar em encarar grandes aglomerações. No momento que tivermos algum remédio capaz de conter a pandemia esses setores terão uma retomada com força total. Infelizmente vejo que os grandes eventos terão que esperar no mais tardar começo de 2021. O cenário foi perfeito para introduzir grandes produtos associados a conteúdos digitais e experiencias incríveis para o usuário. O mundo digital explorado será associado ao entretenimento como algo fundamental a partir de agora. 2020 é um ano perdido para o setor, mas com grande possibilidade de criação. A única dúvida é saber quem vai saber surfar a onda pós-covid-16-9. Eu não vejo a hora de estar em cena novamente.

*Marcos Albuquerque (Wallbook) – Sofá da Pan / Grupo Jovem Pan.

2-*No meu ponto de vista o setor de shows entretenimento festas e eventos será o último a voltar. Com tudo isso acontecendo não dá para ter qualquer tipo de evento para mais de 300 pessoas. Acredito que primeiro deve voltar casas de shows menores aí para 500/800 pessoas e depois grandes eventos. Cinema e teatro acredito que devam voltar, mas com metade de sua lotação. Já está sendo um 2020 difícil não posso prever o futuro, mas acredito que até setembro/outubro estaremos a mercê de se encontrar uma vacina ou uma possível cura. Espero que todos fiquem bem e que a gente possa celebrar logo. No mais fiquem em casa. Fiquem seguros.

*Valtinho Fragoso – Assessor de Imprensa /Produções Artísticas

3-*O Impacto está sendo imenso. Todos os festivais e festas foram suspensos ate nossa situação melhorar. Muitos estão sendo remarcados para dezembro mas, sinceramente, e as pessoas continuarem a sair de casa, fazerem suas festinhas e seus churrascos e desrespeitarem a quarentena, duvido muito que eles aconteçam. Não sabemos também se haverão voos para o Brasil se essa bagunça continuar acontecendo.

*Cuca Pimentel – Tour Manager

4-*Como artista vejo um momento de convite para olharmos para dentro e uma chance de reinventarmos a forma de viver com mais, amor, respeito a tudo e a todos. Alem de ver como uma chance de refletirmos os melhores caminhos para reconstruir a sociedade de uma forma mais saudável para os humanos e para o próprio planeta. Para o entretenimento vejo que o retorno será devagar, com necessidade de cuidados extras, talvez menores apoiando mais artistas locais até que se reestruture, e principalmente desejo e que as pessoas retornem com mais sáude, amor e responsabilidade de uns com os outros.

*Ale Rauen – Dj/Produtora

5-*Espero que ate novembro, podemos ter alguma novidade sobre essa paralisação ate mesmo um posicionamento melhor. Tirando isso e muito cedo para confirmar e planejar alguma coisa, sabemos que o momento e difícil e complicado para quem, vive do setor turístico voltado aos eventos. Definir uma data ou mês para voltar os eventos acho muito difícil em quanto não tiver uma vacina.

Flavio Venâncio – Dono da agencia de turismo Lelynho

Não temos uma certeza do que vai acontecer nos próximos meses. Até que tenhamos uma vacina, para dar uma segurança para a volta dos eventos, além de uma vida mais próxima da normalidade, vai ser difícil, por exemplo, mesmo com todas as restrições, fazer show com um grande artista para poucas pessoas. Se já era difícil para fechar a conta, imagine agora. É muito delicado esse cenário a partir do segundo semestre. O setor do entretenimento foi o primeiro a parar e será o último a voltar.

Diego Vivan – Assessor de Imprensa

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