O último domingo de eleições foi marcado também por um tema que vem rendendo bastante movimentação nas redes sociais ao longo desta semana. O assunto é a lata que o jornalista William Bonner abriu durante a apuração dos resultados – e que ele logo esclareceu que se tratava de água em lata. Mas o que é essa tendência no mercado de bebidas, que vem investindo cada vez mais em produtos em lata? Uma marca que vem apostando fortemente nesta pegada sustentável e que é a primeira a nascer 100% em lata é a Mamba Water, nascida em junho deste ano e que tem como sócios o surfista Pedro Scooby e a skatista Leticia Bufoni.

A marca nasceu intencionalmente no Dia Mundial do Meio Ambiente e quer mostrar que consumir água também é um ato de consciência e que pode impactar de forma extremamente positiva na redução do uso do plástico, visto que o mercado de água embalada gera grande parte do lixo nos oceanos. Mais do que uma água, a Mamba Water chega para ser uma forma de expressão de quem quer um futuro melhor e sabe que atitudes precisam ser tomadas agora.

O uso do plástico é uma questão global e esta é a única categoria dominada pelas garrafas PET. O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destaca que o plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e adverte que, até 2040, esse volume de plástico no mar pode triplicar. Já o alumínio, teve seu maior índice de reciclagem em 2021, com 98,7% das latas voltando para o mercado.
A marca não focou apenas em transformar o consumo de água, e também firmou o compromisso de levar água potável para regiões carentes. Por isso, lidera o Mamba Water Project, projeto em que cada lata de Mamba Water vendida é revertida em recursos para 1 litro de água para programas de acesso à água potável. O programa selecionado inicialmente é o SISAR, Sistema Integrado de Saneamento Rural, no interior do Ceará, internacionalmente reconhecido pelo sucesso em levar água para comunidades.

O impacto que a Mamba Water visa causar por meio da conscientização e troca de embalagens nos próximos 10 anos é grande: se mais de 20 milhões de latas forem vendidas, serão 20 milhões de litros de água para comunidades sem acesso e 9 milhões de embalagens plásticas que deixam de ir para o meio ambiente.